A atividade de levantamento de diretrizes visuais realiza uma série de dinâmicas e pesquisas para encontrar os seus
resultados a fim de definir os limites e linhas guias a serem seguidas.
Dentre estas dinâmicas encontram-se atividades para a formalização conceitual de padrões visuais. Nestas atividades o
Cliente interage com o Designer e alinham o entendimento sobre o que é desejado visualmente e o que é adequado.
As técnicas utilizadas é o Mapa Conceitual e o Mapa Emocional. O primeiro é uma estrutura esquemática para
representar um conjunto de conceitos, que permite mostrar como o conhecimento sobre determinado assunto está organizado
na estrutura cognitiva de seus autores. Ele pode ser entendido como uma representação utilizada para partilhar
significados, pois explicita como o usuário entende os conceitos enunciados. Já o Mapa Emocional (Mood Board em inglês)
funciona como uma interface de comunicação entre designer e cliente, que ajuda a elucidar as argumentações e as
interpretações do projeto. Portanto, o Mapa Emocional é uma representação gráfica, num quadro, feita através de
colagens de imagens, fotografias, cores, texturas e palavras que relatam um estado de espírito, sentimento ou
conceito.
As emoções podem ser consideradas, no campo humano-computador, fatores relevantes a ter em conta na construção de
interfaces satisfatórias para os utilizadores. Cores recomendadas, disposição de elementos ou mesmo imagens são usadas
para definir as diretrizes visuais a serem seguidas pelo Designer na composição de uma proposta.
Assim é possível definir um guia de estilos que tem como objetivo apresentar as características entre os diversos
elementos gráficos.
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